RESIDÊNCIA TÉCNICA EM ENGENHARIA CIVIL: Pioneirismo em Goiás e valorização da Engenharia

RESIDÊNCIA TÉCNICA EM ENGENHARIA CIVIL: Pioneirismo em Goiás e valorização da Engenharia

O mercado de trabalho no Brasil está mais sofisticado. As muitas opções de trabalho surgidas nos últimos anos, com as plataformas de entrega; o avanço do empreendedorismo individual; a volta das contratações após a pandemia e a evasão pura e simples do trabalhador formal para o mercado informal trouxe a escassez de mão de obra na construção civil. E estamos falando da base: pedreiros, pintores, montadores, carpinteiros e, também, do nível técnico incluindo engenheiros. Ademais disso está presente a falta de qualificação, apesar dos esforços do SESI SENAI e das entidades ligadas à construção civil.

Verificada esta lacuna na área da engenharia, onde os alunos egressos do sistema de ensino de graduação têm chegado ao mercado com expertises muito aquém do que o mercado necessita, o Sinduscon GO, juntamente com o sistema SENAI FATESG, com apoio do CREA GO, criou uma Residência Técnica em Engenharia Civil em Goiás.

Entabulado durante todo o ano de 2023, justamente para dar o arcabouço jurídico à iniciativa tão pioneira no país, o início foi possível em março deste ano com uma primeira turma de 30 alunos.

No modelo agora concebido, os alunos têm que ser oriundos das empresas associadas ao Sinduscon GO, ter no máximo 4 anos de formatura, ter registro ativo no CREA GO e ser assistido por um co-orientador dentro da empresa na qual trabalha. A parte teórica, chamada MBI – Master in Business Innovation, é ministrada todas as sextas-feiras, durante um período de 2 anos. Nos dias restantes os alunos trabalham normalmente nas empresas. Nestas disciplinas o residente tem acesso a conteúdos além das grades da graduação, porém muito apreciados pelas empresas do mercado da construção e, absolutamente, necessárias no profissional de engenharia nesta nova Construção 4.0. Aulas de Lean Construction, desenvolvimento imobiliário, BIM – Building Information Modeling, engenharia econômica, licitações, contratos, empreendedorismo e muitos outros campos do conhecimento. Também estão tendo reforços em nível de pós-graduação em matérias como construção industrializada, mecanização, pré-fabricação e digitalização. Ademais de tudo, temas na fronteira do conhecimento como impressão 3D, drones, Internet das Coisas, realidade virtual e aumentada, aplicativos de gerenciamentos de obras, análise preditiva e, claro, inteligência artificial.

Ao final do período de residência, que no caso desta primeira turma será em dezembro de 2025, o aluno que for aprovado receberá a devida titulação chancelada pelo CREA GO em seu acervo. Disso, espera-se, resultará um profissional muito mais capacitado para liderar processos e conduzir a transição da construção civil de uma fase de artesania para a real industrialização, com ganhos evidentes de produtividade, qualidade e sustentabilidade.

Enfim, se para as empresas muito se espera desse novo profissional imagina-se será uma revolução para o próprio residente. Emergirá um engenheiro civil muito mais preparado aos desafios do nosso tempo, resultando em evidentes melhores ganhos e valorização profissional. Este é um dos caminhos seguros, a nosso juízo, para a volta do protagonismo da engenharia no nosso país. O Brasil espera por isso.

M. Sc. CEZAR VALMOR MORTARI (65)
Engenheiro Civil e Mestre em Engenharia de Produção
1º. Vice-presidente do Sinduscon-GO

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