Na última segunda-feira (06), a empresária Helena Ribeiro assumiu a presidência do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia e Região Metropolitana (Codese), sucedendo Carlos Alberto de Paula Moura Júnior. A cerimônia de posse, realizada na sede da Fecomércio-GO, contou com a presença de diversas autoridades e lideranças, incluindo representantes do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon-GO).

O Codese tem desempenhado um papel estratégico no desenvolvimento de Goiânia e região metropolitana, promovendo iniciativas que fortalecem setores como mobilidade urbana, habitação, saúde, educação e meio ambiente. Para o Sinduscon-GO, o conselho é uma ferramenta essencial para alinhar esforços entre o setor privado, o poder público e a sociedade civil, contribuindo para o crescimento ordenado e sustentável do estado.

A cerimônia foi prestigiada por importantes autoridades, como o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel; a vice-prefeita, tenente-coronel Cláudia Silva Lira; e prefeitos de cidades vizinhas, como Fernando Peloso, de Senador Canedo, e Leandro Vilela, de Aparecida de Goiânia. Outras presenças marcantes incluíram Pedro Sales, da Seinfra, e Marcelo Baiocchi, presidente da Fecomércio-GO.

Em seu discurso, Helena Ribeiro reforçou a missão do Codese em articular projetos de impacto social e econômico, ressaltando a importância da união de esforços para transformar a região em um exemplo de desenvolvimento sustentável.

O Sinduscon-GO reafirma seu compromisso com as iniciativas promovidas pelo Codese, reconhecendo sua relevância para o planejamento estratégico e para o futuro de Goiás. A entidade seguirá apoiando ações que promovam o bem-estar da população e o fortalecimento da economia local.

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) divulgou uma síntese preliminar destacando os aspectos mais importantes da Reforma Tributária, recentemente aprovada de forma terminativa pela Câmara dos Deputados. Este material foi elaborado pelo vice-presidente jurídico da entidade, Fernando Guedes Ferreira Filho, com o objetivo de esclarecer os principais impactos das novas medidas para o setor da construção civil e para a sociedade em geral.

A análise destaca pontos cruciais do texto aprovado, oferecendo uma visão clara sobre as alterações previstas e seu alcance no cotidiano das empresas e contribuintes. É uma iniciativa que reflete o compromisso da CBIC em manter seus associados e o setor informados sobre mudanças legislativas relevantes.

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Próximos passos

Enquanto a síntese preliminar já está disponível, a assessoria legislativa da CBIC segue trabalhando em uma análise mais detalhada. Este documento complementar será divulgado no momento oportuno, aprofundando a compreensão dos desdobramentos da Reforma Tributária e seu impacto específico na indústria da construção civil.

Acesso ao material

Os interessados podem acessar a síntese preliminar diretamente no site oficial da CBIC. Para mais informações e atualizações, acompanhe também os canais de comunicação do SindusCon Goiás.

Essa é uma oportunidade única de se manter atualizado(a) sobre uma das reformas mais importantes para o futuro econômico do país. Não deixe de conferir!

 Créditos: Sinduscon Goiás - Cezar Limar, Assessor de Comunicação

Acompanhe na ‘fala do presidente’ os Desafios do setor e as perspectivas futuras apesar do crescimento da empregabilidade e as matérias sobre os impactos da Reforma Tributária para o Setor Imobiliário, o Cenário econômico para a construção civil em 2025 entre outras.

Na agenda, fique por dentro das ações realizadas pelo Sinduscon-GO nestes 2 últimos meses.

Boa Leitura!!

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O mercado de trabalho no Brasil está mais sofisticado. As muitas opções de trabalho surgidas nos últimos anos, com as plataformas de entrega; o avanço do empreendedorismo individual; a volta das contratações após a pandemia e a evasão pura e simples do trabalhador formal para o mercado informal trouxe a escassez de mão de obra na construção civil. E estamos falando da base: pedreiros, pintores, montadores, carpinteiros e, também, do nível técnico incluindo engenheiros. Ademais disso está presente a falta de qualificação, apesar dos esforços do SESI SENAI e das entidades ligadas à construção civil.

Verificada esta lacuna na área da engenharia, onde os alunos egressos do sistema de ensino de graduação têm chegado ao mercado com expertises muito aquém do que o mercado necessita, o Sinduscon GO, juntamente com o sistema SENAI FATESG, com apoio do CREA GO, criou uma Residência Técnica em Engenharia Civil em Goiás.

Entabulado durante todo o ano de 2023, justamente para dar o arcabouço jurídico à iniciativa tão pioneira no país, o início foi possível em março deste ano com uma primeira turma de 30 alunos.

No modelo agora concebido, os alunos têm que ser oriundos das empresas associadas ao Sinduscon GO, ter no máximo 4 anos de formatura, ter registro ativo no CREA GO e ser assistido por um co-orientador dentro da empresa na qual trabalha. A parte teórica, chamada MBI – Master in Business Innovation, é ministrada todas as sextas-feiras, durante um período de 2 anos. Nos dias restantes os alunos trabalham normalmente nas empresas. Nestas disciplinas o residente tem acesso a conteúdos além das grades da graduação, porém muito apreciados pelas empresas do mercado da construção e, absolutamente, necessárias no profissional de engenharia nesta nova Construção 4.0. Aulas de Lean Construction, desenvolvimento imobiliário, BIM – Building Information Modeling, engenharia econômica, licitações, contratos, empreendedorismo e muitos outros campos do conhecimento. Também estão tendo reforços em nível de pós-graduação em matérias como construção industrializada, mecanização, pré-fabricação e digitalização. Ademais de tudo, temas na fronteira do conhecimento como impressão 3D, drones, Internet das Coisas, realidade virtual e aumentada, aplicativos de gerenciamentos de obras, análise preditiva e, claro, inteligência artificial.

Ao final do período de residência, que no caso desta primeira turma será em dezembro de 2025, o aluno que for aprovado receberá a devida titulação chancelada pelo CREA GO em seu acervo. Disso, espera-se, resultará um profissional muito mais capacitado para liderar processos e conduzir a transição da construção civil de uma fase de artesania para a real industrialização, com ganhos evidentes de produtividade, qualidade e sustentabilidade.

Enfim, se para as empresas muito se espera desse novo profissional imagina-se será uma revolução para o próprio residente. Emergirá um engenheiro civil muito mais preparado aos desafios do nosso tempo, resultando em evidentes melhores ganhos e valorização profissional. Este é um dos caminhos seguros, a nosso juízo, para a volta do protagonismo da engenharia no nosso país. O Brasil espera por isso.

M. Sc. CEZAR VALMOR MORTARI (65)
Engenheiro Civil e Mestre em Engenharia de Produção
1º. Vice-presidente do Sinduscon-GO