Entrevista - Isabelle Valois

Entrevista - Isabelle Valois

Em entrevista exclusiva, a Engenheira Civil Isabelle Valois conta um pouco da sua trajetória profissional inspiradora e da sua entrada na CBIC Jovem.

- Conte um pouco sobre você, onde nasceu, formação, o que te motivou a seguir carreira na construção civil.

Eu nasci e cresci em Goiânia, tive oportunidade de fazer cursos e morar em alguns países, tais como: Suíça, Malta e Estados Unidos. Meus pais são engenheiros e desde pequena meu pai buscou me introduzir na profissão, me lembro de quando era criança e ia com ele visitar as obras, terrenos, e brincar no escritório. Tenho um perfil racional e lógico, então escolher engenharia civil foi muito natural para mim, na verdade, nunca pensei em outra profissão. Concluí engenharia civil na PUC – GO em 2020.

- Você se lembra de algum desafio marcante que enfrentou no início da sua trajetória? Como superou?

Nasci com um desafio, ou melhor, um sobrenome. E, não qualquer um (risos). Meu pai foi um profissional importante para o setor, que trouxe grandes contribuições, foi presidente do SINDUSCON – GO e esteve sempre à frente junto às entidades para trazer inovações na construção civil. Um exemplo é o Minha Casa Minha Vida, essa ideia foi trazida por ele em uma visita que fez ao Chile.

E eu sempre quis ser reconhecida por mim e pelo meu trabalho, não por um sobrenome. Por isso, um marco importante no início da minha carreira foi optar por trabalhar em outra empresa, sem ser a do meu pai (Dinâmica Incorporadora) e enfrentar o mercado com todos os desafios.

Na CBIC jovem não foi diferente, teria acesso fácil com apenas uma ligação, mas o jeito fácil não é muito a maneira como lido com as coisas na minha vida, então em segredo, me inscrevi para participar da CBIC e passei no processo seletivo.

- Quem te apresentou ao projeto e como foi o processo para se tornar membra?

Meu pai sempre participou dos encontros e esteve muito envolvido com a entidade. Recentemente tive vontade de colaborar e estar envolvida em debates, construções e movimentos em âmbito nacional, e quando vi no Instagram o recrutamento, não pensei duas vezes e me inscrevi.

Entrei no link, segui as instruções, fiz vídeos e participei de reuniões online para a seleção dos candidatos, três pessoas do Centro Oeste foram selecionadas e apenas uma de Goiânia, o que me deixou extremamente feliz e realizada.

- Qual o sentimento de estar ao lado de outras jovens lideranças da construção civil nacional?

Fui aprovada no processo seletivo para compor a CBIC Jovem, iniciativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, que reúne lideranças jovens para discutir os principais movimentos do setor a nível nacional.

É um espaço estratégico em que estarei envolvida nas principais articulações do setor da construção e do mercado imobiliário. Junto ao governo, agentes financeiros e outras entidades

Mais do que representatividade, é uma oportunidade de contribuir com a empresa, com o setor e com o desenvolvimento do mercado de forma estruturada.

- Já está participando de algum projeto, missão ou iniciativa dentro da CBIC Jovem?

Não, mas tenho interesse em participar da CII (Comissão da Indústria Imobiliária) e poder contribuir com o mercado pujante de Goiânia.

- E o que você acredita que precisa ser feito para atrair mais jovens para o setor?

A nova geração vem sempre com muita sede, vontade de inovar, fazer acontecer e transformar a indústria. Isso é saudável, desde que amparada pelo histórico e embasada por estudos técnicos e financeiros. Penso muito na frase de Marshall Goldsmith “o que lhe trouxe até aqui não vai levá-lo mais adiante”, o que significa isso? No mundo globalizado que vivemos onde as coisas mudam o tempo todo, precisamos nos atualizar a todo momento, se não, ficaremos ultrapassados. Minha missão na CBIC Jovem é contribuir com mudanças significativas no setor, principalmente no que tange a industrialização e modernização da construção civil.

Hoje as pessoas estão muito conectadas, então penso que para atrair mais jovens para o setor é necessário utilizar muito marketing digital, inspirando a juventude e mostrando a relevância do setor para com a população.

- Você já tem alguma meta clara para os próximos anos?

Meu sonho é contribuir com ações relevantes para o setor, como meu pai fez no MCMV. Estar na CBIC jovem é o primeiro passo para esse sonho. A formação “jovem” possui duração de 2 anos, nesse tempo, espero integrar a CII e posteriormente, a CBIC.

- Uma mensagem que gostaria de deixar para outros jovens que estão começando agora na construção civil.

A nossa geração é movida por propósito, a atuação dentro da indústria da construção é ampla e permite que você com sua aptidão, seus talentos e esforço ganhe protagonismo e impacte positivamente não só um grupo de pessoas ou uma cidade, mas uma nação inteira. Faça parte e mude vidas.

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