INTEGRAÇÃO NATUREZA E TECNOLOGIA - Construindo cidades verdes e inteligentes para o futuro

INTEGRAÇÃO NATUREZA E TECNOLOGIA - Construindo cidades verdes e inteligentes para o futuro

Nos últimos anos, o planejamento urbano tem buscado unir sustentabilidade, biofilia e inovação tecnológica para transformar as cidades em espaços mais verdes e resilientes. Essas abordagens não apenas elevam a qualidade de vida dos habitantes, mas também ajudam a mitigar o impacto ambiental das áreas urbanas. “As cidades do futuro se tornarão mais conectadas à natureza, promovendo uma vida urbana mais saudável e sustentável. No entanto, o caminho para esse futuro envolve diversos desafios que arquitetos, urbanistas e autoridades enfrentam diariamente”, assinala a Engenheira Civil Isabelle Valois, pós-graduada em Inovação e Empreendedorismo pela Boston University Metropolitan College e que já atuou em grandes grupos como Brasal e Terral, e, atualmente, com cargo de Head de Desenvolvimento de Produtos e Membro do Conselho Executivo na Dinâmica Incorporadora e Sócia Executiva do Grupo Maval.

De acordo com ela, incorporar elementos naturais em ambientes urbanos traz uma série de vantagens, principalmente para o bem-estar dos moradores. “Estudos indicam que o contato com a natureza reduz o estresse e melhora a saúde mental, promovendo um ambiente de relaxamento e produtividade. Além disso, a presença de vegetação, luz natural e espaços verdes melhora a qualidade do ar e ajuda na regulação do microclima urbano, diminuindo o efeito de ilhas de calor e a necessidade de uso de energia para resfriamento e promovendo ambientes mais saudáveis ​​e eficientes”, detalha.

Apesar dos benefícios, Isabelle Valois alerta que implementar elementos biofílicos em áreas já construídas apresenta dificuldades. “As estruturas antigas de muitas cidades limitam a inclusão de jardins verticais e telhados verdes, exigindo adaptações arquitetônicas e reformas estruturais. Além disso, esses projetos têm custos significativos, não apenas de implementação, mas também de manutenção, especialmente em relação aos sistemas de segurança automatizada e monitoramento. Outro desafio é a resistência de algumas comunidades à integração de novos elementos naturais e tecnológicos em ambientes urbanos, o que exige um esforço contínuo de conscientização”, avisa.

A Engenheira Civil adianta que diversas inovações tecnológicas transformarão as cidades, tornando-as mais inteligentes e ecológicas. “A mobilidade inteligente, com veículos independentes e transporte público elétrico, promete reduzir congestionamentos e emissões de carbono, enquanto as redes de energia inteligentes facilitam a integração de fontes renováveis ​​e o uso mais eficiente de energia. Tecnologias como a Internet das Coisas permitirão monitorar a qualidade do ar, o tráfego e os serviços urbanos em tempo real, otimizando os recursos da cidade e promovendo a sustentabilidade. A automação nas edificações também ganhará destaque, permitindo uma gestão mais eficiente de energia e água nos edifícios, o que contribuirá para um ambiente urbano mais tecnológico e ambientalmente amigável”, enfatiza.

Natureza, sustentabilidade e tecnologia

Isabelle Valois destaca que a criação de infraestruturas verdes, como telhados e paredes vegetadas, é uma das estratégias urbanísticas mais promissoras para integrar natureza e tecnologia nas cidades. “Além de reduzir a pegada ambiental, esses elementos ajudam na conexão dos habitantes com a natureza. Cidades inteligentes, que utilizam tecnologia avançada para gerenciar recursos como energia e água, estão cada vez mais homologadas com a ideia de sustentabilidade urbana. Bairros de baixo carbono, que promovem a energia renovável e a mobilidade sustentável, são exemplos de como a tecnologia pode ser um facilitador na construção de ambientes urbanos mais resilientes”.

Segundo a especialista, Arquitetos e Urbanistas desempenham um papel central na conscientização sobre os benefícios da integração entre biofilia, sustentabilidade e tecnologia. “Eles podem engajar a comunidade por meio de oficinas e projetos participativos, além de políticas públicas de influência para incentivos práticos sustentáveis, como construções verdes e o uso de energias renováveis. Esses profissionais também têm à disposição tecnologias de visualização, como simulações 3D e realidade aumentada, que auxiliam na apresentação dos projetos ao público e aos gestores. Assim, os arquitetos e urbanistas criam espaços inovadores e atuam como agentes de mudança para um urbanismo mais consciente e sustentável. Profissionais da arquitetura e do urbanismo são fundamentais para liderar essa transformação, promovendo a conscientização e desenvolvendo projetos exemplares em direção a um futuro mais verde e inteligente”, conclui.

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