A pandemia da COVID-19 mudou hábitos e expectativas em relação ao lar, alavancando um mercado já em ascensão: o de condomínios horizontais. Segundo o engenheiro civil Rafael Setmaier Batuita, sócio-diretor da Setmaier Engenharia Ltda, esse tipo de moradia encontrou forte demanda em Goiás, especialmente na região metropolitana de Goiânia. “Após a pandemia, houve uma grande procura por casas e condomínios fechados, que oferecem segurança e liberdade para criação de filhos. O mercado captou essa demanda e impulsionou as vendas e ofertas desse perfil de produto”, explica.
A busca por mais espaço e maior qualidade de vida levou famílias a optar por esses empreendimentos. Segundo Rafael, a segurança e o ambiente comunitário são atrativos essenciais para os consumidores. "Eles oferecem liberdade e o benefício de criar os filhos em uma comunidade estruturada. Além disso, a privacidade e as áreas comuns bem planejadas são diferenciais que conquistam os compradores."
O perfil dos consumidores que investem em condomínios horizontais também reflete essa busca por conforto e estabilidade. “Geralmente, são famílias na segunda compra de moradia, com filhos e potencial financeiro para investir em casas acima de 300 metros quadrados”, aponta o engenheiro.
As comodidades oferecidas nas áreas horizontais são outro grande atrativo para os compradores. Infraestruturas como portarias modernas, muros de concreto, áreas de lazer completas, salões de festa e espaços voltados para práticas esportivas têm sido altamente valorizados. "Esses itens transformam o condomínio em um lugar seguro e ideal para a convivência familiar e comunitária", destaca Rafael.
Embora a demanda seja alta e o mercado esteja em franca expansão, Rafael Setmaier acredita que há espaço para novos empreendimentos no futuro. “Hoje já vemos uma grande oferta de produtos, mas, considerando o crescente interesse na região metropolitana de Goiânia, ainda há potencial para o crescimento desse tipo de construção. É um mercado que continuará relevante”, finaliza.